quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Férias

Essa é provavelmente a palavra mais doce e encantadora da língua portuguesa. Quando o trabalho ou os estudos se tornam demasiadamente exaustivos não há nada que um cidadão deseje mais do que um bom tempo fazendo tudo que as obrigações lhe privaram. Isso pode ser qualquer coisa: viajar, ir à festas, escalar, ou até mesmo ficar no absoluto marasmo, fazendo, literalmente, nada.
Às vezes parece até que vivemos sempre na espera de entrar de férias novamente, é extremamente viciante. E ao fim de cada folga, há a tristeza de que tudo acabou misturada com expectativa pelo que nos aguarda ao retornarmos à rotina.
Eu diria que as férias são um descanso não só de papéis, provas, documentos, mas também uma certa fuga da realidade. Vivemos nosso(s) mes(es) de contos de fada longe dos chatos e inconvenientes que teríamos que aturar, longe das preocupações, das situações e emoções desagradáveis do dia-a-dia. Até que chega o dia em que temos de deixar nossa Terra do Nunca, afinal, desempregados não têm férias (risos).
Como no mundo existe de tudo, há quem se incomode de ficar muito tempo sem ter o que fazer. Gostaria de lembrar a essas pessoas que quando estas estavam atoladas de trabalho e se permitiam um momento de descanso, nunca era satisfatório por causa do temido peso na consciência. Agora que se pode ficar no mais absoluto ócio sem remorso, o negócio é aproveitar. Afinal, se até mesmo deus descansou no sétimo dia, por que não relaxar ? ;)
Boas férias a todos

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

"O UNIVERSO MASCULINO ESCLARECIDO"

Hoje li um e-mail "O UNIVERSO MASCULINO ESCLARECIDO" com um texto (clique na figura para ler) que dizia ser escrito por Arnaldo Jabor. É engraçado ver a prepotência do autor, como se algo inovador estivesse sendo dito, já que seu texto grita velhas histórias "todo homem é igual", "os homens não prestam" e ainda ressalta a idéia de que a mulher é para o homem, unicamente, um objeto , uma fonte de satisfação sexual. Acho que isso sim é um pensamento antiquado, de 1950.
A questão central do texto é: todo homem trai. Não sei se é porque me ensinaram no colégio a nunca confiar na alternativa que tivesse "nunca", "sempre" ou "Todo" (risos), mas me incomoda essa generalização. Bom, acho que não tenho respaldo para afirmar o contrário, mas eu penso que é muito fácil justificar suas atitudes dizendo ser aquela a sua natureza. Alguém aceitaria que um assassino continuasse a matar porque "é da natureza dele"? Penso que não.
É muito fácil para um homem justificar a sua infidelidade com seu "instinto", seus hormônios, ou seja o que for. Ainda mais na nossa sociedade, em que o machismo ainda é presente, seria aceitável tudo que o homem fizesse unicamente porque...am...por que mesmo? Ah, porque ele é HOMEM (pasmem)!
Não tenho a menor pretenção de dizer o que é ou não verdade aqui, até por que esta é uma questão de ponto de vista. Só queria deixar também a minha opinião e, penso que muita coisa do texto de fato acontece, mas, francamente, não estou esperando o príncipe encantado, mas preferiria ser solteira o resto da vida a entrar num relacionamento no qual minha única certeza é a traição.

domingo, 1 de novembro de 2009

Revistas de fofoca

Acho que todo mundo já ao menos folheou uma revista de fofoca na vida, nem que fosse durante os entediantes minutos (ou horas) num consultório médico, odontológico ou até mesmo no cabeleireiro.
A questão é que a tradicional revista de fofoca sempre tem sessões do tipo: moda, artistas, notícias (relacionadas a celebridades), casa, "saúde" (dietas), "bem estar" (sessão auto-ajuda), entre outras variantes.
Um fato que me chamou a atenção foi o contraste presente numa edição de uma determinada revista entre as sessões "saúde" e "bem estar". A primeira estimulava a leitora a perder peso a fim de entrar no padrão tido como belo e o outro consolava as, como eles mesmos chamam, "gordinhas" e (tentam) convencê-las a viverem felizes com seus próprios corpos, mostrando, inclusive, relatos de mulheres supostamente realizadas mesmo fora dos padrões. É, parece que esbarramos com uma certa contradição.
Essa contradição não se limita às referidas revistas, ela também domina a televisão. Apresentadoras que mantêm sua forma física sob horas de intensa atividade física e alimentação rigorosamente controlada mostrando mulheres obesas (acredite, não estou usando essa palavra pejorativamente) que se dizem perfeitamente satisfeitas com seu físico de porte nada atlético.Isto é, a mídia vende uma idéia que ela mesma não acata.
Penso que toda essa comovente "quebra de padrões", repleta de clichês como "ame-se" ou "aceite-se como você é" é mais uma forma de parecer politicamente correto ou antenado no atual contexto em que a população começa a questionar o referencial de beleza feminina adotado. Afinal, quem se submeteria a ler uma matéria cujo conteúdo o ofendesse moralmente ou que o excluísse por não ser exatamente com a sociedade espera que o seja? Ponto para os marketeiros.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Senhor dos Anéis


Quando a gente pensa que já viu de tudo... vem o Google e nos surpreende.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"Ode" às baratas

As baratas sim são criaturas admiráveis.Estão neste planeta desde o período Siluriano da era Paleozóica, enquanto várias outras espécies sucumbiram. Esses seres tão pequenos e frágeis enterraram os dinossauros, os tigres-dentes-de-sabre, os mamutes e quiçá, enterrará você que está agora confortavelmente sentado na frente do seu computador. É, essa criatura que tanto repudiamos provavelmente nos vencerá na seleção natural. De que adianta um telencéfalo altamente desenvolvido se formos derrotados por meras baratas?
As baratas são uma verdadeira lição de vida, de superação. Enquanto nós queremos casa, comida e roupa lavada, elas se contentam com uns restos da sua refeição de ontem e um esgoto aconchegante para se abrigar e pôr seus ovos tranquilamente. Um ser que sobrevive tão bem vivendo nessas condições, à margem da sociedade, não poderia ser eliminado com um simples inseticida. Observe que estão desenvolvendo inseticidas cada vez mais elaborados, mais potentes. Entretanto, as baratas continuam por aí. Claro! Quando você chega a matar uma barata, ela já deixou seu legado há muito tempo. A sensação de ter exterminado uma praga é apenas ilusória. Enquanto você volta sua atenção para o que estava fazendo antes, centenas delas circulam debaixo dos seus pés, esperando o momento mais 'auspicioso' para surgir.
A verdade é que nós ajudamos elas a se proliferar tanto. Duvido que nos tempos mais remotos elas existissem em tamanha quantidade. Com o lixo orgânico que produzimos todos os dias, as condições ainda precárias de saneamento, as grandes cidades industrializadas...demos todas as condições que uma barata precisa para viver feliz. De que adianta matar uma com a tradicional chinelada se sustentamos 100 com aquele restinho de lasanha do almoço?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Não sei o que postar.

Já se foram 4 posts e agora, justo agora me deu um vazio na mente. Sabe aqueles dias em que você começa a se desesperar ao ver que o número de xerox que você tira para estudar é inversamente proporcional ao número de horas que vc gasta lendo elas e só o que vem à sua mente são aqueles capítulos monumentais do Lehninger (Maldito Lehninger!!! haahaha), as milhares de fórmulas de termodinâmica (junto com suas leis) que você ainda não decorou ...e o pior: a iminência de provas e mais provas.
Todo dia na universidade você pensa "quando chegar em casa vou estudar capítulos x, y de matéria tal"...ao chegar em casa depois de um dia exaustivo a única coisa que vem à sua cabeça é fazer a coisa que exija menos do seu cérebro possível. Preguiça -> procrastinação -> acúmulo de matéria -> desespero. E por aí vai essa reação em cadeia. Ah não!!! Lembrei que também tem quilos de assuntos de química orgânica para serem estudados! hahaha.
No meio desse turbilhão a última coisa que eu penso é em algo inútil o bastante para postar no blog...huahuahauhuhaa...Bom, agora eu vou dormir pq enfim...tenho mt a fazer e TIME IS MONEY, BABE!!! hahaha
Volto quando tiver algo mais interessante a dizer...até lá.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Pasmem!

Outro dia eu estava olhando uns vídeos no youtube quando achei uma coisa totalmente inusitada...um clipe de uma música do Supla realmente comovente hahahaha. Já é inusitado o bastante aparecer alguma coisa do Supla sem estar pesquisando específicamente alguma coisa sobre ele...o que intensificou a surpresa foi a temática abordada nessa canção...
Aí está o link para quem tiver interesse em conhecer essa belíssima música
É interessante que o tema não é exatamente original e muito menos exposto de forma inteligente, mas mesmo assim chama atenção. POR QUÊ?! Ora, é óbvio! Porque é algo que desperta o interesse do público : sexo. Tudo que envolve direta ou indiretamente sexo atrai os olhares de todos, até involuntariamente. Tudo que é tabu causa muito mais impacto, chama mais atenção. Sinceramente, eu nunca tinha visto essa música antes do incidente, mas posso dizer que ela só não foi um grande sucesso porque, enfim...é do Supla,...se a música fosse em outro estilo mais popular...forró, axé, pagode, por exemplo, todos nós já a teríamos ouvido em umas de nossas jornadas pelos ônibus de Teresina.
Um trecho da letra [aprecie com (muita) moderação]:
"I eu não ligo pro amanhã
I eu não ligo pro que vão dizer
I eu não ligo mais pra nada
Porque eu só quero comer você
A noite inteira comer você
Porque eu só quero comer você
I eu não ligo pro seu namorado
I eu não ligo se você sai com todos esses tarados
I eu não ligo se você trabalha
Porque eu só quero comer você
A noite inteira comer você
Porque eu só quero comer você
A noite inteira comer você"