Essa é provavelmente a palavra mais doce e encantadora da língua portuguesa. Quando o trabalho ou os estudos se tornam demasiadamente exaustivos não há nada que um cidadão deseje mais do que um bom tempo fazendo tudo que as obrigações lhe privaram. Isso pode ser qualquer coisa: viajar, ir à festas, escalar, ou até mesmo ficar no absoluto marasmo, fazendo, literalmente, nada.
Às vezes parece até que vivemos sempre na espera de entrar de férias novamente, é extremamente viciante. E ao fim de cada folga, há a tristeza de que tudo acabou misturada com expectativa pelo que nos aguarda ao retornarmos à rotina.
Eu diria que as férias são um descanso não só de papéis, provas, documentos, mas também uma certa fuga da realidade. Vivemos nosso(s) mes(es) de contos de fada longe dos chatos e inconvenientes que teríamos que aturar, longe das preocupações, das situações e emoções desagradáveis do dia-a-dia. Até que chega o dia em que temos de deixar nossa Terra do Nunca, afinal, desempregados não têm férias (risos).
Como no mundo existe de tudo, há quem se incomode de ficar muito tempo sem ter o que fazer. Gostaria de lembrar a essas pessoas que quando estas estavam atoladas de trabalho e se permitiam um momento de descanso, nunca era satisfatório por causa do temido peso na consciência. Agora que se pode ficar no mais absoluto ócio sem remorso, o negócio é aproveitar. Afinal, se até mesmo deus descansou no sétimo dia, por que não relaxar ? ;)
Boas férias a todos